Com o advento do Emissor de Nota Fiscal
Eletrônica 2.0, a Secretaria da Fazenda através de recentes atualizações
lançadas no Portal Nacional da NF-e, não está mais permitindo que as Notas
Fiscais emitidas eletronicamente, sejam diretamente importadas via leitor ótico
pelo DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) obrigando assim ainda
mais que os mesmos mantenham um arquivo digital referente cada Nota Fiscal
emitida pelo seu fornecedor.
Deste entendimento nasce uma das
principais obrigações da NF-e, que é o armazenamento seguro dos arquivos
digitais da NF-e durante o prazo decadencial de cinco anos, conforme a legislação
vigente. E quando dizemos armazenamento seguro, este se deve ao fato de que o
emitente é o único a possuir tal arquivo, porém junto destas atualizações surge
a oportunidade de o destinatário recuperar tal arquivo via consulta completa no
Portal da Nota Fiscal Eletrônica, não sendo assim mais justificável a ausência
de tal arquivo mantido pelo destinatário da NF-e. A perda de um arquivo digital
da NF-e equivale ao extravio da via do contribuinte da Nota Fiscal tradicional.
Sobre DANFE, sigla que dá nome ao
Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica, em resumo, este documento tem o
objetivo de acompanhar o transporte dos bens da NF-e; deve ser impresso em
papel comum, formato A4; seu layout pode ser customizado desde que obedeça ao
ato Cotepe que o rege; deve conter código de barras referente aos 44 dígitos da
chave de acesso da NF-e; pode conter canhoto serrilhado desde que esteja de
acordo com o layout definido pelo ato Cotepe, entre outras coisas. Quem recebe
uma DANFE deve consultar sua escrituração na Sefaz através da chave de acesso.
A conclusão é que a DANFE não pode ser usada como documento fiscal, mas sim o
arquivo digital que a originou.
A complexidade do SPED não permite que
o tema seja esgotado em um ou dois artigos. De qualquer forma, parece
fundamental esclarecer que uma das grandes vantagens da adoção da NF-e – a
segurança – só passa a existir realmente se forem adotados todos os
procedimentos corretos. Caso contrário, a empresa ficará em uma situação
delicada estando sujeita a fiscalização, autuações e conseqüentemente multas
altíssimas: acredita contar com um segurança que não verdade não existe.
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